segunda-feira, 30 de novembro de 2009


Axl Roses na América!!!

Guns N' Roses anuncia turnê na América do Sul

Da redação

Site oficial da banda informa que shows devem acontecer entre os meses de março e abril de 2010

Axl Rose na América do Sul: será que o Brasil fará parte da turnê do Guns em 2010?
Axl Rose na América do Sul: será que o Brasil fará parte da turnê do Guns em 2010?
 
Confirmado: o Guns N' Roses vai passar pela América do Sul no ano que vem. A banda de Axl Rose divulgou em seu site oficial que os shows devem acontecer entre os dias 10 de março e 10 de abril de 2010. No entanto, ainda não foram informados quais países estarão na agenda.

A Chinese Democracy World Tour começa no próximo dia 11 de dezembro, em Taiwan. Neste ano, ainda serão feitos shows na Coréia do Sul (13/12) e no Japão (16 e 19/12). Em janeiro, a banda parte para o Canadá: serão 13 datas no país.

Chinese Democracy, último disco da banda, chegou ao mercado em novembro de 2008, depois de uma espera de quase 15 anos. Desde o lançamento, Axl Rose, o único integrante original, evitou um trabalho intenso de divulgação - deu poucas entrevistas e não saiu em turnê. Mas agora, o frontman parece ter mudado de ideia: ao que tudo indica, 2010 será um ano repleto de shows para o Guns. 
 
Fonte: Rolling Stone Online

AC/DC Imensuravel!!!

AC/DC faz show grandioso em SP

Por Bruna Veloso

Cerca de 65 mil pessoas assistiram a um espetáculo de explosões e rock 'n' roll na noite de sexta, 27, no estádio do Morumbi

Angus Young comanda o espetáculo de riffs no AC/DC
Angus Young comanda o espetáculo de riffs no AC/DC

 Total de fotos: 5


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Michael Jackson diz, no filme This Is It, que é "tudo por amor" - e por mais contraditório que pareça, assistir ao AC/DC no palco, diante de milhares de pessoas com tiaras de chifres luminosos na cabeça, é assistir a uma celebração de amor - pela música, pelo rock 'n' roll. Na noite desta sexta, 27, o estádio do Morumbi, em São Paulo, recebeu uma grande homenagem ao rock.

O AC/DC atinge a todos: há os velhos roqueiros que não se deixam seduzir por novas bandas, há garotas de salto agulha, crianças que nasceram muitos anos após a banda ter sido criada, no início da década de 70. A energia com a qual aqueles "senhores", todos com mais de 50 anos de idade (Brian Johnson tem 62) se portam no palco, a forma enlouquecida como Angus Young empunha sua indefectível guitarra Gibson SG: tudo conspira para que o público, vendo as imagens dos telões, faça uma imersão coletiva em um gênero musical que, passe o tempo que for, continua a mover multidões. Ver Johnson, Phil Rudd, Cliff Williams e os irmãos Malcolm e Angus Young em ação é atestar que, se a música é a língua universal, o rock é o mais universal dos gêneros musicais.

Pontualmente às 21h30, as luzes do estádio se apagaram. No telão ao fundo do palco, imagens de um trem em animação em alta velocidade, conduzido pela personificação de um Angus em forma de demônio. Depois de uma explosão, o telão se divide em dois, deslizando para as laterais, dando lugar ao gigantesco trem que adorna os shows da turnê do disco Black Ice, um dos mais vendidos de 2008. É a deixa para "Rock 'n' Roll Train", uma das quatro faixas do álbum apresentadas aqui. Logo depois, Johnson aproveitou para, caminhando pela passarela que sai do palco em direção ao público, resumir o que seriam as duas horas seguintes: "Nós não falamos bem 'brasileiro' (sic), mas falamos bem o rock 'n' roll".

Depois de "Hell Ain't a Bad Place to Be", "Back in Black" fez com que as 65 mil vozes presentes no Morumbi ecoassem (novamente, a contradição) como em uma celebração religiosa. A faixa-título do álbum de 1980 marca o início da fase com Brian Johnson, que assumiu o posto de vocalista da banda poucos meses após a morte de Bon Scott. Essa é outra característica peculiar do AC/DC: o quinteto, que tem como figura icônica o esguio Angus, há mais de 30 anos vestido como um estudante colegial, continuou a crescer em popularidade mesmo depois de trocar de frontman.

Entre uma faixa e outra, Johnson dispara alguns "Yeah, all right!", num tom rouco, mas muito grave, bem diferente do timbre rasgado que emite ao cantar. Assim como Angus, Johnson mantém o figurino intacto há décadas: calça jeans, camisa sem mangas e boina. A dupla segue na linha de frente durante toda a apresentação - ambos encharcados de suor, Angus exibindo o cocuruto já sem os cabelos de antigamente.

O repertório da terceira passagem do AC/DC pelo Brasil (a banda veio para o Rock in Rio de 1985 e voltou em 1996) manteve-se o mesmo que vem sendo apresentado na turnê, à exceção de "Anything Goes", que ficou de fora em São Paulo. Seguiram-se "Big Jack", "Dirty Deeds Done Dirt Cheap", "Shot Down in Flames", "Thunderstruck" e "Black Ice", antes do blues "The Jack". Durante a música, que narra uma partida de pôquer na qual uma mulher tem a melhor jogada, os telões exibem apenas as garotas da plateia - e em um show com alta carga de testosterona, elas estão por todo lado: espremidas na grade, nos ombros do namorado, nas arquibancadas. Todas bradando, em uníssono, o refrão "She's got the jack". Angus, que até então não havia parado de correr pelo palco no "duck walk" (o passo imortalizado por Chuck Berry), aproveita para fazer um strip-tease, que culmina com ele abaixando a bermuda e mostrando a cueca com o nome AC/DC.

A apresentação da banda australiana tem todos os elementos de um grande espetáculo. Além da música no volume máximo ("You Shook Me All Night Long" ecoa no cérebro horas depois do show) e do público ensandecido, há a megaestrutura de palco. O grande sino tocado por Johnson durante "Hells Bells", o trem que solta labaredas em "T.N.T", a icônica boneca inflável Rosie, que surge em "Whole Lotta Rosie", montada no trem e balançando o corpo conforme a música - tudo gigantesco e, ao mesmo tempo, com algo de crueza, sem uma cara "high-tech".

Depois do ritmo rápido de "Let There Be Rock" e da chuva de papéis despejada na plateia, é a vez de Angus tomar o palco para si. Fecham-se novamente os telões, escondendo o trem, para que o guitarrista de 54 anos, um dos mais emblemáticos do rock, passe mais de dez minutos entre solos e riffs precisos. Sem uma palavra, apenas levando a mão ao ouvido para pedir mais gritos, ele comanda um coro ensurdecedor. Pouco depois, o palco fica vazio, para que a banda volte com "Highway to Hell", certamente uma das mais esperadas da noite.

Terminando de forma grandiosa um show para o qual o adjetivo "grandioso" é a melhor definição, "For Those About to Rock (We Salute You)", com canhões soltando fogo. Eram 23h30 quando o AC/DC deixou o palco - uma bateria de fogos encerrou a apresentação (candidata ao posto de melhor show do ano no Brasil), deixando a certeza de que muitos, sejam eles jovens garotos, "patricinhas" ou homens de meia-idade, ainda irão tirar inspiração daquilo que se tornou mais do que apenas um ritmo, mas um motor que segue impulsionando gerações: o rock 'n' roll.

Fonte: Rolling Stone Online

Suicídio é "ato honroso"!!

Morrissey afirma que suicídio é "ato honroso"


Durante entrevista a um programa de rádio britânico, músico bateu várias vezes na tecla da morte

Morrissey: elegia ao suicídio
Morrissey: elegia ao suicídio
 
Para Morrissey, o suicídio é um ato "honroso" e "de grande autocontrole". Conhecido pelo apego a letras melancólicas, o ex-vocalista do The Smiths fez a declaração durante entrevista à rádio britânica BBC Radio 4, no programa Desert Island Discs.

"Você já pensou sobre estar em controle da sua vida?", perguntou a apresentadora Kirsty Young. Ao que veio a resposta do músico inglês: "Sim, eu pensei, e acho que autodestruição é honrosa. Sempre pensei que é. É um ato de grande autocontrole, e entendo as pessoas que a fazem".

Não foi apenas "papo puxado" pela entrevistadora. O cantor já havia tocado em assuntos funestos na conversa, como quando se disse "fascinado pela brevidade da vida e como as pessoas usam seu tempo", já que "todos sabemos da queda". "Tão inevitável quanto eu e você sentados aqui, agora, é que chegará a terça-feira em que você, Kirsty, não estará aqui."

Não foi só. Ao ser perguntado sobre o que levaria para uma ilha deserta, Morrissey deu duas opções: ou uma cama, "pois gosto de ir para a cama", ou "um saco com pílulas para dormir, porque posso querer um fim rápido".

Forçado a escolher entre um ou outro, o cantor acabou optando pela cama. Mas a morbidez não deixou a cena. "Levaria a cama, acho, porque ir para a cama é o auge do dia de todo mundo. Gosto de estar escondido e gosto de afundar. Acho que todos amamos ir para a cama e amamos dormir. É o irmão da morte, significa que você pode apenas desligar seu cérebro ao ir para a cama."

"Asleep", canção lançada no lado B do single do Smiths "The Boy With the Thorn in His Side" (1985), sinalizaria desde então o apego de Morrissey ao tópico funesto. Ao menos é o que sugerem versos como "sing me to sleep/ and then leave me alone/ don't try to wake me in the morning" (cante para eu dormir/ e depois me deixe sozinho/ não tente me acordar na manhã).

Na conversa, Morrissey - que no começo do ano lançou Years of Refusal, nono álbum pós-Smiths - também falou sobre a literatura que mais lhe atrai (Oscar Wilde) e algumas de suas canções favoritas. Entre elas, duas de título sugestivo: "The Black Angel's Death Song" (Velvet Underground) e "Your Pretty Face Is Going to Hell" (Iggy & The Stooges). A melhor de todas, para ele, tem tom mais para cima: "(There's Gonna Be A) Showdown", do New York Dolls.

Fonte: Rolling Stone Online

Plastic Beach!!

Novo álbum do Gorillaz se chamará Plastic Beach

Damon Albarn também fala sobre planos de um álbum com Flea e Tony Allen

Novo álbum do Gorillaz ganhou nome:  Plastic Beach
Novo álbum do Gorillaz ganhou nome: Plastic Beach
 
Damon Albarn revelou detalhes sobre o terceiro álbum do Gorillaz em entrevista de áudio ao jornal britânico The Guardian. Intitulado Plastic Beach, o disco - que sucede Demon Days, de 2005 - poderá ser o álbum mais pop que ele já fez.

Por ora, falou-se em Bobby Womack, Snoop Dogg, Lou Reed, Mos Def, Barry Gibb (The Bee Gees) e os meninos do The Horrors para a lista de colaboradores. No primeiro semestre, a banda virtual de Albarn - formada pelos integrantes-cartoon 2D, Murdoc Nicals, Noodle e Russel Hobbs - sofria com excesso de faixas.

A previsão de lançamento para Plastic Beach, que a esta altura está "quase terminado", é 2010. O título do álbum veio de uma praia vizinha ao lar de Albarn, em Devon (Inglaterra), que é lotada de garrafas plásticas.

Também deverão entrar em estúdio com o Gorillaz os músicos da Syrian National Orchestra, com quem Albarn "fez várias coisas orquestrais". "Estou tentando fazer um disco pop, então não será totalmente orquestral", disse o frontman do Blur, banda que, nos últimos meses, engatou num vaivém entre voltar ou não voltar.

O músico também sinalizou um álbum com Flea, o baixista do Red Hot Chili Peppers, e o baterista nigeriano Tony Allen, com quem já trabalhou na banda The Good, The Bad & The Queen.

Fonte: Rolling Stone Online

Blur Documentário

Blur lançará documentário em janeiro de 2010


No Distance Left to Run vai mostrar os bastidores da reunião da banda nos cinemas
A reunião do Blur, ocorrida em 2009, será mostrada em documentário. No Distance Left to Run chegará aos cinemas "de todo o mundo", de acordo com o site oficial da banda, em 19 de janeiro de 2010.

O filme, homônimo do single lançado há dez anos no álbum 13, foi dirigido por Dylan Southern e Will Lovelace - também conhecidos pelo pseudônimo thirtytwo -, que têm no currículo clipes de bandas como Franz Ferdinand e Arctic Monkeys.

As imagens mostram ensaios realizados em Colchester e no Goldsmiths College, cenas da banda tocando nos festivais Glastonbury e T in the Park, entrevistas e material de arquivo inédito. Confira o trailer abaixo:



Até onde se sabe, o Blur não pretente manter a reunião. No final de julho, Alex James, baixista da banda, afirmou que "nada foi mencionado" além dos shows já realizados este ano. Foram as primeiras apresentações com a formação original em cerca de sete anos.

Fonte: Rolling Stone Online

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Bon Jovi cansou de ser rockstar!!!

Foto: Divulgação











Jon Bon Jovi está feliz por ter aposentado o estilo de vida agitado do passado. O cantor admite que chegou a encher a cara para dormir durante turnês, e confessa que não curte mais a vida na estrada.

"É apenas fadiga de viagens, quartos de hotel e beber até dormir porque você está entediado e cansado. Os sons do silêncio são ensurdecedores. Eu vou para o palco em frente a 70 mil pessoas para sentar num quarto de hotel, com o coração a mil e isso é... bem, é meu trabalho. Não estou reclamando, mas é assim", diz Jon Bon Jovi.

O cantor de 47 anos também afirma com convicção que não gostaria de voltar para a época em que a banda excursionava por quatro anos sem férias.

Ele complementa, "De jeito nenhum! Não gostaria de ter 25 anos de idade e viver correndo e fazendo todas as coisas de jovens que fizemos. Mas não é que hoje eu leio um livro e vou pra cama, acredite. Eu abro uma garrafa de vinho, sento em algum restaurante, como e vou pra casa. É um progresso. Eu cresci em público".

Baterista confirma: Aerosmith continuará sem Tyler

Foto: Divulgação


















O apresentador de rádio e TV Eddie Trunk postou nesta tarde a seguinte mensagem em seu Twitter: “Estou no palco do Mohegan Sun com Joey Kramer. Ele diz que o Aerosmith está seguindo, por agora, sem Tyler.“

“Joey falou que sua banda favorita que abriu para o Aerosmith foi Buckcherry. A pior, Megadeth, devido à briga com (Dave) Mustaine”, twittou Trunk, responsável pela apresentação do bate-papo e sessão de autógrafos com Joey Kramer, hoje, em Uncasville, Connecticut. O baterista promove sua biografia oficial, “Hit Hard: A Story of Hitting Rock Bottom at the Top”, lançada no último mês.

Para conferir o Twitter de Eddie Trunk acesse http://twitter.com/Therealedtrunk

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Joe Perry insatisfeito com Steve Tyler

Joe Perry se diz insatisfeito com Steven Tyler


Guitarrista afirmou recentemente que o cantor só mantinha comunicação com os outros integrantes do Aerosmith via empresário

Os veteranos do Aerosmith: Joe Perry quer que Steven Tyler bote a mão na massa para acelerar a produção de um novo disco
Os veteranos do Aerosmith: Joe Perry quer que Steven Tyler bote a mão na massa para acelerar a produção de um novo disco
 
O Aerosmith acabou de voltar aos palcos, após cerca de dois meses desde o acidente de Steven Tyler (ele quebrou o ombro durante um show, em agosto) - mas Joe Perry anda insatisfeito com a atual situação da banda. "Steven realmente quer fazer outros projetos. Mas se o Aerosmith quer dar aos fãs o que deve ser entregue, precisamos gravar um álbum com material novo e fazer uma turnê em cima desse trabalho", afirmou o guitarrista em entrevista ao site do jornal britânico The National.

Diversos problemas de saúde fizeram com que o disco de inéditas no qual a banda trabalhava - o primeiro desde Just Push Play, de 2001 - fosse adiado para 2010. Perry teve de ser operado após uma infecção em sua prótese no joelho no último mês de janeiro, e Tyler foi internado com pneumonia em março. Depois, veio o acidente no palco - e a relação dos dois homens de frente do Aerosmith parece ter ficado abalada.

Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Daily News, no início de outubro, Perry afirmou que o vocalista só se comunicava com os integrantes da banda, desde o acidente, por meio de seu empresário, e reclamou da falta de novas composições em parceria. "Eu estou no meu estúdio todo dia, escrevendo, e por alguma razão ele quer escrever com pessoas como [o compositor] Mark Hudson ou seja lá quem for", afirmou. Para terminar, o guitarrista sentenciou: "Acho que precisamos de mais tempo para todo mundo ficar saudável e tudo mais, e ver se Steven quer fazer parte da banda novamente".

Recentemente, o Aerosmith fez dois shows: um, fechado para convidados de uma empresa de tecnologia, na primeira semana de outubro, e outro no último dia 18, no Havaí (a banda foi obrigada, em julgamento, a fazer a apresentação, depois do cancelamento de um show em 2007).

Perry lançou em outubro o disco solo Have Guitar, Will Travel, e deve seguir em turnê para divulgar o trabalho até o início de 2010. Enquanto isso, o disco do Aerosmith continua sem previsão de lançamento.  

Fonte: Rolling Stone Online

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Exposição reúne em Nova York as melhores imagens do rock

Exposição reúne em Nova York as melhores imagens do Rock!! 


EFE/Ian Dickson  
 Foto do grupo norte-americano Ramones que integra exposição em Nova York
 
A obra dos melhores fotógrafos das estrelas do rock foi reunida a partir desta sexta-feira (30) em Nova York, onde o museu do Brooklyn dedica uma exposição a imagens clássicas de bandas como Beatles, Rolling Stones e U2.

Com 175 fotografias de 105 profissionais, "Who Shot Rock and Roll" oferece até o dia 31 de janeiro a oportunidade de desfrutar de alguns dos retratos mais impactantes da história da música, registrados por gênios das lentes como Diane Arbus e Annie Leibovitz.

"É a melhor seleção de fotografias do rock já exposta em um museu americano", disse à Agência Efe Gail Buckland, historiadora especializada em fotografia e curadora da exposição, cujo principal objetivo é "homenagear os artistas que tornaram essas imagens possíveis".

O museu do Brooklyn exibe em suas paredes fotos famosas, como a de John Lennon e Yoko Ono na cama, assim como imagens nunca expostas antes da plena efervescência dos Rolling Stones ou da energia de Tina Turner e Madonna no palco.

"Sabemos que normalmente interessa mais quem sai na fotografia do que quem a tirou, mas nossa filosofia com esta exposição é mostrar imagens magníficas que mostram a casualidade de algumas das pessoas mais fascinantes do mundo da música", explica a curadora.

Assim, também há imagens cotidianas e muitas vezes espontâneas de nomes como Elvis Presley, David Bowie, The Doors, Bruce Springsteen, Jimi Hendrix e James Brown, registradas por Barry Feinstein --o fotógrafo do Festival de Woodstock--, Richard Avedon e Linda McCartney, entre muitos outros.

"O rock foi uma revolução, mas qualquer revolução, seja militar ou social, tem que ser fotografada para que as pessoas acreditem", afirma Buckland. Para a curadora, "no rock, a imagem, a linguagem corporal, a moda, são muito importantes", algo que fica claro nesta mostra.

Segundo Buckland, algumas das imagens mais importantes são as impressas diretamente dos negativos cedidos pelo fotógrafo americano Bob Gruen da sessão na qual retratou John Lennon no alto de um terraço de Nova York com uma camisa que diz "New York City".

"Esta é talvez uma das fotografias mais famosas já feitas. Além de famosa, é talvez a mais roubada, porque está em toda parte", diz Buckland, ao explicar que a camisa usada pelo ex-Beatle tinha sido um presente do fotógrafo.

Segundo a historiadora, Gruen queria dar "uma imagem muito nova-iorquina à fotografia e lembrou que havia presenteado Lennon com essa camisa. Por isso, o fez voltar em casa para buscá-la antes de começar a sessão".

"Foi muito difícil conseguir todas estas fotos. A maioria destes fotógrafos nunca mostrou suas imagens em um museu e, além disso, faz pouco tempo que essas imagens são valiosas. Por causa disso, muitos destes artistas tinham perdido as primeiras que revelaram", conta a curadora.

A exposição mostra um retrato de James Brown feito pelo ator Dennis Hopper, assim como a sessão que Anton Corbijn fez com o U2 para a capa do álbum "The Joshua Tree" ou as provocativas imagens que David LaChappelle fez do rapper Eminem.

Também são exibidos videoclipes de artistas como Bjork e David Bowie que foram dirigidos por fotógrafos.


Fonte: UOL

Entrevista com Sting

"Sou socialista, mesmo sendo rico", diz Sting

El País
Joseba Elola
Gordon Matthew Sumner é um homem que está colocando ordem em sua vida. Sua mãe morreu aos 53 anos; seu pai aos 57; ele acaba de completar 58. Não pode ir ao enterro de nenhum dos dois quando eles faleceram no final dos anos 80; estava em turnê. Gordon Matthew Sumner, mais conhecido como Sting, diz que hoje em dia está enfrentando os fantasmas do passado.

El País: O que esse processo lhe traz?
Sting:
Uma sensação de estar ligando os pontos, de fechar um círculo; de que não fique nada sem ser dito nem feito. Estou num período da minha vida em que preciso colocar as coisas em ordem.

El País: Por quê?
Sting:
Porque é isso que os seres humanos fazem em algum momento. Há uma parte de sua vida na qual tudo é caos, movimento; há outro momento no qual você precisa ordenar e limpar a casa.
  • Reuters

Agora faz 33 anos que ele deixou Newcastle em busca de uma carreira musical em Londres. Foi em dezembro de 1976, no comando de um Citroën Dyane abarrotado. Com ele viajavam Frances, sua primeira mulher; Joseph, seu primeiro filho, recém-nascido, e um cachorro. Pouco suspeitava naquele momento que viajava rumo a um sucesso mundial com sua banda, The Police, o projeto pelo qual será lembrado. O grupo com o qual disse que nunca voltaria a tocar e com o qual percorreu o mundo há um ano e meio.

Há alguns meses, Gordon Matthew Sumner voltou a Newcastle. Fez a viagem de volta. Para enfrentar seus fantasmas, diz. Seu novo lançamento não está livre do processo no qual anda debruçado. "In on a Winter's Night" é uma coleção de canções de inverno onde há chaminés, espíritos, contos e fantasmas. Sting abriu as portas de sua casa em Londres ao El País. Apareceu com o aspecto de um Capitão Haddock de olhos azuis e cabelo castanho. Bonito, alto e hoje, um pouco seco.


El País: Então estamos diante do seu álbum branco.
Sting:
Sim, com sorte será isso. Parece que as pessoas gostam, pode ser que faça sucesso. Não esperava fazer esse disco agora.

El País: Por que não?
Sting:
Porque nunca sei o que vou fazer em seguida. Alguém me sugeriu há 18 meses: "Por que não faz um disco de natal?". Eu respondi: "Não, não faço isso. Farei um disco sobre o inverno". Comecei a pesquisar discos sobre o inverno de diferentes séculos. Canções sagradas, seculares, folk... Para produzir um disco diferente; não é um disco normal.

El País: É um pouco estranho que, a estas alturas de sua carreira, alguém chegue da gravadora para sugerir que você faça um disco de Natal.

Sting se move no assento de couro preto no segundo andar de sua casa em Londres. O couro preto do sofá range pela primeira vez durante esta entrevista

Sting: Eu escuto as sugestões, posso dizer sim ou não. Mas, bem, sim, provavelmente é uma ideia comercial. Para mim o inverno é uma estação que me intriga, me inspira.

A casa de Sting em Londres fica a quase meio quilômetro do Palácio de Buckingham. Fica de frente para o parque St. James. No segundo dos quatro andares fica a sala em que acontece a entrevista, um espaço para relaxar, para tocar: piso de largas tábuas de madeira, sofá de couro preto desgastado tipo Chester, um piano de cauda, um suporte com partituras e um baixo elétrico do qual se apropriou a rainha da casa, sua filha Coco.

Coco também é protagonista nas almofadas do sofá da sala, no térreo. O rosto de cada um dos quatro filhos fruto de seu segundo casamento com a atriz e produtora Trudie Styler está estampada nas almofadas que repousam sobre o sofá. Todo um exercício kitsch.


El País: Como foi a turnê de reunião com o The Police? Disseram que houve, mais uma vez, uma briga de egos no grupo.
Sting:
Isso não é o importante. O importante é que atamos os pontos, fechamos o círculo. Dissemos: "Aqui estamos". Precisávamos mostrar ao público que podíamos voltar a fazê-lo. Esta aí.

El País: Ficou satisfeito com a experiência?
Sting:
Foi uma das turnês mais bem sucedidas da história. Meu instinto foi de fazê-la nesse momento, eu me sinto bem. Criamos um sentimento de nostalgia, o público desfrutou disso. Ganhamos muito dinheiro, consegui mais liberdade. Foi um sucesso em todos os níveis.

Sting pronuncia a palavra sucesso com orgulho. Ele continua fazendo sucesso. Ainda que seja um sucesso baseado no passado. Ainda que seus trabalhos se baseiem, já faz alguns anos, em repertórios alheios. Ainda que a inspiração como compositor lhe pareça esquiva e que viva fundamentalmente abraçado a suas qualidades de intérprete, quer seja para cantar músicas tradicionais (as do compositor John Dowland do século 16 em "Songs from the labyrinth", 2006), as canções que compôs quando era jovem (eis aí sua turnê 2007-2008 com o The Police) ou seu novo lançamento, onde há temas de Schubert e Bach.

El País: Por que não gravou algo novo com o The Police?
Sting:
Porque havia sido um exercício para criar nostalgia. Não íamos fazer nada novo. Foi isso o que pensei.

El País: Isso foi algo que você percebeu durante a turnê?
Sting:
Acho que sabia disso desde o princípio. Que íamos recriar algo, não fazer algo novo.

Sting vendeu 80 milhões de álbuns com o The Police. Têm vinhedos em sua propriedade da Toscana, onde gravou o disco, que será lançado em 10 de novembro; um castelo em Wiltshire (sudoeste do Reino Unido); uma cobertura dúplex em Manhattan, Nova York; uma casa em Malibu, Los Angeles. Sua fortuna está estimada em 205 milhões de euros, segundo a lista dos homens mais ricos do jornal The Sunday Times.

El País: O que ainda existe daquele jovem que subiu num Citröen Dyane no final de 1976?
Sting:
Encontrei-me com esse cara há pouco tempo, voltei à minha cidade. Passei duas semanas lá. Fazia 40 anos que eu não passava duas semanas lá.

El País: Em Wallsend [sua cidade natal]?
Sting:
Na região de Newcastle. Estive com a minha gente. Encontrei velhos amigos, pessoas com as quais estudei; encontrei com alguns fantasmas que já não estão entre nós, mas que continuam na minha mente, mais fantasmas do que eu imaginava... Vi a mim mesmo fazendo essa viagem há 40 anos, e decidi voltar. Teve sentido para mim, de certa maneira, isso deu forma à minha vida.

El País: E reconhece o cara do Citroën?
Sting:
Claro que o reconheço, e o compreendo melhor do que ele me compreende. Ele não me entende para nada. É bom fazer isso numa idade como a minha, 58, e ter essa perspectiva da vida em vez de andar à deriva.

El País: Numa entrevista que foi publicada nesse jornal, você dizia...
Sting:
Deve estar certo, então.

El País: Deve estar certo, sim; você dizia que gostava do jogo da fama e do sucesso. Continua gostando?
Sting:
Sim. Continua sendo um jogo, de toda forma, e os jogos não são tão importantes. São divertidos. Mas isso não é a vida. A vida está em outro lugar. A vida são as relações, a família, os amigos. Eu não me vejo como esse personagem famoso, não me vejo como Sting. Sei quem sou e leio coisas absurdas sobre mim, às vezes falam de uma pessoa muito má, outras de uma pessoa muito boa, mas a verdade está no meio. Não quero ser nem o demônio, nem o santo; gosto de ficar no meio, gosto dessa liberdade.

El País: A fama também tem um custo.
Sting:
Sim, veja a vida de Michael Jackson, o cantor de pop mais famoso do mundo e provavelmente o mais infeliz, a equação é simples: o sucesso e a fama não significam felicidade, às vezes significam o contrário. Eu posso andar por qualquer cidade que não sou incomodado. Eu não convido a histeria, não vou com guarda-costas, assim as pessoas me respeitam, cumprimentam-me, podem pedir uma foto e eu tiro, mas não há histeria nem sensação de medo; odeio isso. Michael Jackson é o meu exemplo, ele estava rodeado de... histeria, do tipo equivocado de atenção... Assim não é surpresa que já não esteja entre nós.

El País: Outro jornal publicou que uma de suas cozinheiras, Jane Martin, acusou-o de tê-la demitido por estar grávida em 2007 e revelou algumas intimidades sobre seu estilo de vida. A mulher ganhou o julgamento. Como acabou essa história?
Sting:
[Tosse] Emprego mais de 100 pessoas na minha casa, em minhas casas. Estão muito contentes, eu as trato muito bem, sou muito generoso. Há ocasiões em que algumas pessoas querem tirar mais dinheiro, mais dinheiro; e a melhor maneira de tirar mais dinheiro é mentir, sempre há alguém que quer ouvir uma nova história sobre você, sempre. Vão aos jornais, contam a história, isso é uma merda. Não é certo [diz com um fio de voz].

El País: Há 15 anos você se colocava à frente de múltiplas causas, como a preservação da floresta amazônica; você tinha uma maior presença como ativista. Foi dissuadido pelas críticas que recebeu?
Sting:
Não foi pelas críticas. Simplesmente, às vezes, as celebridades e as causas confundem, porque as pessoas veem você, mas não veem aquilo do que você está falando. Agora fico nos bastidores. Arrecado fundos e são outros os que falam, os especialistas. Meu instinto me dizia há 20 anos que se destruíssemos a floresta, o clima sofreria. Agora comprovamos cientificamente o aquecimento global, portanto eu não estava falando besteira.

El País: Logo haverá eleições no Reino Unido, parece que os conservadores retomarão o poder. Qual é a sua opinião?
Sting:
Bom, aqui costumava haver uma esquerda; ela já não existe mais. É como se houvesse um só partido, nos parecemos mais com os EUA. E talvez isso não seja bom.

El País: Seu coração continua de esquerda, ou não mais?

Sting se mexe, o couro preto do sofá volta a ranger.

Sting: Sim, eu venho da classe operária. Continuo sendo de esquerda, continua sendo socialista [e ao se ouvir, começa a rir, como que antecipando a reação de alguns quando o lerem], embora seja muito rico.

El País: É?
Sting:
Sim.

El País: E o fato de ser tão rico não faz com que tenha nenhum conflito interior?
Sting:
Não. Sou muito rico, mas invisto o dinheiro nas pessoas. Emprego muita gente. Gasto o dinheiro, não guardo, eu gasto; e acredito que o gasto bem.

El País: O que você aprendeu durante a gravação deste último disco?
Sting:
o disco é sobre enfrentar os fantasmas do passado. Acredito que isso é o inverno: você se senta com os fantasmas e fala com eles, escuta o que eles têm a dizer. E só então pode passar para a primavera. É preciso enfrentar o passado.

El País: Foi esse processo que o levou a voltar a Newcastle?
Sting:
Sim, de certo modo. Foi bom voltar às minhas raízes. Há muitos fantasmas na minha vida: meus pais, meus amigos, minhas amantes... Há mais fantasmas do que eu lembrava. Foi bom falar com eles.

El País: E como se faz isso?
Sting:
Eles vêm à cabeça e você tem que lidar com eles. E não escapar.

El País: É um processo duro ou é algo que ajuda?
Sting:
É difícil, mas é importante fazê-lo; para sua psicologia, também. Se você o faz, logo pode seguir adiante.

Tradução: Eloise De Vylder
Fonte: UOL

Elton John pretende voltar aos Palcos!!!

Elton John quer voltar aos palcos após se recuperar de doença

 Reuters   

Elton John se apresenta em Pula, na Croácia (08/07/2009)

 

Elton John está internado em um hospital, recuperando-se de um caso grave de infecção bacteriana e uma gripe que o obrigaram a cancelar shows, mas espera voltar logo aos palcos, disse um porta-voz nesta segunda-feira (2).
O astro pop britânico, de 62 anos, adiou cinco apresentações na Inglaterra e Irlanda, com início no dia 23 de outubro em Sheffield, além de três shows nos Estados Unidos, marcados para 4, 7 e 10 em que apareceria com Billy Joel.
Gary Farrow, porta-voz de Elton John, confirmou que o cantor de sucessos como "Goodbye Yellow Brick Road" e "Rocket Man" está internado, mas que passa bem.
O porta-voz afirmou ainda que o cantor, cujas vendas de discos são estimadas em mais de 200 milhões de cópias, espera voltar à ativa e se unir a Joel no dia 14 de novembro.
Joel deve se apresentar nesse dia no Oracle Arena em Oakland, na Califórnia.

Fonte: UOL

 

Red Hot Chili Peppers deve lançar disco em 2010

Chili Peppers deve lançar disco em 2010

Chad Smith, baterista da banda, afirmou que novo álbum pode sair em outubro do ano que vem

Chili Peppers trabalha em novo album para 2010
Chili Peppers trabalha em novo album para 2010
 
O Red Hot Chili Peppers pode lançar o sucessor de Stadium Arcadium, de 2006, em outubro do ano que vem. A afirmação veio de Chad Smith, baterista da banda, em entrevista à revista britânica Clash.

"Vamos compor, normalmente leva algum tempo. [Deve sair] no ano que vem, talvez nesta época [do ano que vem]", afirmou o músico.

No início de agosto, Chad já havia revelado que a banda, que integra ao lado de Anthony Kiedis (vocal), John Frusciante (guitarra) e Flea (baixo), voltaria ao batente neste mês, depois de dois anos de férias. O grupo resolveu se dedicar a outros projetos no final de 2007, depois de uma extensa turnê.

Nesse meio tempo, Chad lançou um disco com a Chad Smith's Bombastic Meatbats e entrou para o Chickenfoot, ao lado de Joe Satriani, Michael Anthony e Sammy Hagar; John Frusciante lançou dois discos (Ataxia II e The Empyrean) e Anthony Kiedis se dedicou a uma série de TV. Enquanto isso, Flea se uniu, recentemente, à banda de apoio de Thom Yorke, do Radiohead (da qual também faz parte o brasileiro Mauro Refosco), para dois shows em Los Angeles.  

Fonte: Rolling Stone Online